(Foto: Reprodução/Internet)
A canadense Daphnee Paquin-Katma, de 38 anos, atribuiu a salvação de sua vida às sessões de yoga. A mulher, que é professora da prática, começou a estranhar o fato de estar perdendo o equilíbrio em uma posição que lhe era cômoda e habitual: manter-se de pé em uma perna só.
Com o alerta ligado, Daphnee também notou piora na audição e algumas dificuldades para andar. Ao investigar os sintomas, a equipe médica que a atendeu descobriu um tumor de 3,8 cm no cérebro da paciente. Para a felicidade dela, o tumor não era maligno.
O diagnóstico de Daphnee foi de neuroma acústico, uma neoplasia que cresce no nervo vestibulococlear, localizado no cérebro. Mesmo não sendo canceroso, esse tipo de tumor pode ser fatal se não for tratado. A função desse nervo é ligada às capacidades de audição e equilíbrio.
Em casos extremos, um tumor como a da professora pode causar um acúmulo de fluídos no cérebro ou comprimir o cerebelo e o tronco cerebral. Daphnee passou por uma cirurgia de 12 horas para retirar o caroço.
A canadense conta que, logo depois da cirurgia, perdeu temporariamente sua capacidade de locomoção e de audição. Mas, hoje, três anos depois do procedimento, está voltando a dar aulas da prática.