(Foto: Reprodução)
A polícia de Nova York informou nesta terça-feira (12) que o caso em que um homem entrou e atirou contra dezenas de pessoas na estação da Rua 36 no Brooklyn, em Nova York, não está sendo investigado como terrorismo.
Dezesseis pessoas feridas, incluindo dez que tiveram ferimento a bala, receberam cuidados médicos, segundo a vice-comissária dos bombeiros de Nova York, Laura Kavanagh. "Cinco desses pacientes estão em estado estável, mas crítico", disse Kavanagh.
A polícia ainda busca o suspeito de ter atirado contra dezenas de pessoas na estação Rua 36, no bairro de Sunset Park, na região do Brooklyn.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, disse em um pronunciamento transmitido pela internet - uma vez que está trabalhando de maneira remota após ser diagnosticado com Covid-19 - que seu gabinete apoia as investigações. Ele agradeceu aos socorristas que responderam rapidamente ao ataque.
"Não vamos deixar que os nova-iorquinos sejam afugentados pelo terror, e pedimos que qualquer pessoa que tenha informações que podem levar à prisão do suspeito, que falem às autoridades", disse Adams.
A polícia está procurando um homem que trajava uma máscara de gás e um colete verde de construção e é suspeito de ser o atirador. Dezenas de agentes armados e carros da polícia e do Corpo de Bombeiros estão no local, e vários quarteirões ao redor da estação estão interditados para o trânsito e passagem de pedestres.
De acordo com relatos, tiros foram ouvidos por volta das 8h30 no horário local dentro da estação, que fica na rua 36 e por onde passam três linhas de metrô D, N e R.
Houve também relatos de bombas dentro da estação, mas o Departamento de Polícia de Nova York afirmou, pelas redes sociais, que já fez uma varredura e não há explosivos ativos no local. Com isso, a polícia descarta risco de explosão.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi comunicado sobre o caso e entrou em contato com o prefeito da cidade e com o chefe da polícia para oferecer apoio, segundo a Casa Branca.
'Muita fumaça e sangue'
O morador da cidade Sam Carcamo contou à Associated Press que viu muita fumaça ao chegar na estação. "A porta do meu vagão abriu no meio da calamidade. Era muita fumaça e sangue, e pessoas gritando", relatou.
Um passageiro do metrô que estava em outra plataforma da estação logo depois relatou à rede CNN Internacional que viu muitas pessoas no chão e sangrando quando passou pelo local.